quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
PCN Língua Portuguesa
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE LÍNGUA PORTUGUESA
A proposta do Parâmetro Curricular Nacional de Língua Portuguesa para as primeiras séries do ensino fundamental discute a aprendizagem da Língua Portuguesa como ensino voltado para a troca interpessoal “É possível aprender, tanto sobre a linguagem verbal quanto sobre as práticas sociais nas quais ela se realiza, por meio da troca interpessoal”.
Numa perspectiva de ensino/aprendizagem crítica do ensino da língua, apresenta a leitura e a produção de texto como base para a formação do aluno cidadão. Esse aluno é incentivado a ser um sujeito critico conhecedor dos seus direitos e preparado para “falas adequadas ao contexto de uso”.
O PCN bate insistentemente na tecla da formação do cidadão que “progressivamente, durante os oito anos do ensino fundamental ... se torne capaz de interpretar diferentes textos que circulam socialmente, de assumir a palavra e, como cidadão, de produzir textos eficazes nas mais variadas situações.”
APRENDER E ENSINAR LÍNGUA PORTUGUESA NA ESCOLA
O PCN parte de uma tríade para o ensino e a aprendizagem de Língua Portuguesa na escola “... o aluno, a língua e o ensino.”
Dentro desse contexto, em relação ao aluno é correta a afirmativa “Se o objetivo é que o aluno aprenda a produzir e a interpretar textos, não é possível tomar como unidade básica de ensino nem a letra, nem a sílaba, nem a palavra, nem a frase que, descontextualizadas, pouco têm a ver com a competência discursiva.”
Quanto a língua “A importância e o valor dos usos da linguagem são determinados historicamente segundo as demandas sociais de cada momento”. O homem é um ser histórico e o PCN dentro do mote cidadania preconiza que “Toda educação verdadeiramente comprometida com o exercício da cidadania precisa criar condições para o desenvolvimento da capacidade de uso eficaz da linguagem que satisfaça necessidades pessoais.”
A articulação das três variáveis termina com o ensino, nossa tarefa. Sem o aluno, “objeto da ação”, ou sem a língua, “objeto de conhecimento”, o ensino não se faria necessário no contexto de “aprender e ensinar língua portuguesa na escola.”
Cabe a escola, representada pelo professor, acabar com a “mutilação cultural” que tem efeito contrário ao preconizado pelo PCN quanto a estimular a valorização do sujeito critico.
" " * Texto do PCN
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Sua reflexão está bem adequada... Entretanto, sugiro que faça mais ligações com outros textos, com vídeos, imagens, experiências outras... Sei que, talvez, a falta de domínio de algumas ferramentas do blog dificultam a articulação com outros materiais, mas procure insistir...
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